Nos olhos dela, a dor se revela,
Como estrelas perdidas em noite escura.
Tenta ser luz na sombra que flagela,
Mas o coração, em pranto, se tortura.
Mãos estendidas, gestos de acolhida,
No peito, um eco de silente clamor.
Cada esforço, uma batalha perdida,
Na solidão, a angústia é seu senhor.
Oh, como dói ver alguém assim padecer,
A alma implora por um alívio, em vão.
A esperança, frágil, começa a fenecer,
E o amor, em meio às lágrimas, em vão.